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Cientista afirma que os berserkir vikings realmente tomavam chá alucinógeno

Atualizado: 1 de fev. de 2023

Alguns invasores vikings eram ricos em chá com ervas alucinógenas que os tornavam hiperagressivos e menos capazes de sentir dor, enquanto corriam nus às batalhas, de acordo com as novas descobertas.



Os lendários ataques realizados pelos cruéis vikings desempenharam um papel importante na história da Europa e da Grã-Bretanha, ao mesmo tempo em que eles saqueavam, vindos de seus famosos e longos barcos.


Os mais ferozes de todos, eram os guerreiros de elite, os de peito nu, chamados de Berserkr.


Os Beserkir (ou berserkers) eram lendários por ingressar imprudentemente nas batalhas, destruindo qualquer um que tivesse a infelicidade de cruzar o seu caminho.


Sua energia, poder e invulnerabilidade à dor os tornaram alguns dos guerreiros mais temidos da Europa Medieval.


Mas, quando a luta terminava, os sitiantes pareciam ficar sem fôlego, parando e voltando ao acampamento como homens enfraquecidos, que permaneciam exaustos durante dias.


Agora, os cientistas acreditam que o segredo por trás da luta destemida era na verdade o uso de droga.


Os vikings haviam encontrado uma maneira de transformar uma planta venenosa e chamada Henbane Fedorenta (também conhecido como Hyoscyamus niger) em um impulsionador de batalha.



A planta contém dois alucinógenos: hyoscyamine e a escopolamina — essa muito mais potente e encontrada também na droga vodu, Devil's Breath.


O etnobotânico Karsten Fatur disse ao The Times que os vikings poderiam ter feito chá com a potente erva ou a bebido com álcool ou a esfregado na pele com gordura de ganso.


Ele disse: "Teria reduzido a sensação de dor e os tornaria selvagens, imprevisíveis e altamente agressivos".


Os sintomas do chá fedorento de Henbane incluem o desejo de despir-se, agressão aumentada, imprevisibilidade, rosto corado e hiperatividade.


Ele acrescentou que seus "efeitos desassociativos" os tornavam "selvagens" e "poderiam ter permitido que matassem indiscriminadamente, sem escrúpulos morais".


Os sintomas da droga também explicam o efeito de redução, a qual frustra outras teorias de que os sitiantes eram realmente loucos ou que enjeriam algum tipo de cogumelo mágico.


O hálito do diabo, uma prima da Henbane Fedorenta, ainda é usado por gangues e criminosos que são obrigados a espancar pessoas, realizar agressões sexuais, ataques e roubos extremamente violentos.


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Seus efeitos duram apenas quatro horas e as vítimas modernas relatam amnésia, alucinações e falta de livre arbítrio ou inibição, os transformando em zumbis.


A história da planta no norte da Europa, remonta aos romanos invasores, que a introduziu.


Acredita-se que tenha participado de tudo, desde cerimônias de sacerdotisas gregas a "pomadas voadoras", feitas por bruxas medievais.


Fatur disse: "Esta planta tem sido usada como intoxicante em muitas culturas europeias, por isso é razoável supor que os vikings também a conheciam, bem como o que com ela poderia ser feito, e assim encontravam maneiras de empregá-la".


No entanto, houve efeitos colaterais graves que levaram a proibi-la como ingrediente na cerveja, já em 1507.


Fatur acrescentou: "O uso repetido também era conhecido por causar insanidade, mas isso não afetou a sua popularidade, pois provavelmente apresentava uma forma fácil de se drogar, mesmo para as pessoas mais pobres que não podiam pagar por prazeres mais caros".


Sabe-se que outros exércitos ao longo da história usaram drogas em batalha.


Durante a Segunda Guerra Mundial, os infames nazistas deram as suas tropas uma forma inicial de metanfetamina para torná-las mais corajosas e ficarem acordadas por mais tempo.


Os pilotos britânicos receberam um medicamento semelhante, o Benzedrine.


Doses minúsculas de hyoscyamine e escopolamine são usadas na medicina moderna para tratar dores de estômago, incontinência urinária, náuseas e para reduzir a produção de saliva durante uma cirurgia.


FONTE: The Sun

STEED, Les. Going Berserk Viking warriors were fuelled by hallucinogenic herbal tea in a naked frenzy of violence, says scientist. The Sun. Londres, 18 de fev. de 2020. Disponível em: <https://www.thesun.co.uk/tech/10991499/viking-warriors-fuelled-hallucinogenic-herbal-tea-naked-frenzy-violence-scientist/>. Acesso em: 19 de fev. de 2020. (Livremente traduzido pela Livros Vikings)


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