As escavações em andamento de um assentamento viking perto do Castelo de Dublin descobriram os restos mortais de uma criança do início da Era Viking. Os arqueólogos acreditam que a criança pode ter morrido por um ato de violência.
A escavação, liderada por Alan Hayden da University College Dublin, ocorreu perto do Dubh Linn original, ou piscina negra, que deu a Dublin o seu nome. Os restos mortais foram descobertos onde o rio Poddle se juntava à piscina, perto do rio Liffey. O rio Poddle foi submerso no Século XII e coberto completamente no Século XVIII.
Pensa-se que o esqueleto, que foi encontrado praticamente intacto, seja de algum ponto entre os Séculos IX e X. A criança teria entre 10 e 12 anos de idade quando morreu. Parece que a criança foi enrolada em uma mortalha antes de ser jogada no rio. Uma fivela ou fecho de ferro também foi encontrado com os restos mortais, e os ombros do esqueleto estavam curvados.
Hayden disse que o fato de a criança não ter recebido um enterro adequado e, em vez disso, ter sido despejada dessa forma, sugere um ato de violência. O teste será feito para determinar a data da morte, sexo e a origem étnica da pessoa.
A escavação é realizada pela Archaeological Projects Ltd. no local de um empreendimento na Ship Street, próximo ao Castelo de Dublin. A escavação, que dura vários meses, já revelou que o Dubh Linn original era muito maior do que se pensava originalmente e que se estendia além das paredes do Castelo de Dublin.
Os arqueólogos descobriram que o tamanho do assentamento viking original, ou Longphort, é o dobro da extensão previamente estabelecida. Nos Séculos X e XI, a área do assentamento teria se estendido da atual estátua de Molly Malone na Suffolk Street até a Catedral de São Patrício.
FONTE: Irish Central
SKELETAL remains of Viking child found during Dublin excavation. Irish Central. Dublin, 27 de set. de 2020. Disponível em: <https://www.irishcentral.com/roots/history/viking-child-skeleton-dublin-excavation>. Acesso em: 27 de set. de 2020. (Livremente traduzido pela Livros Vikings)
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Estou curioso e vou pesquisar como tais ossos foram preservados tantos anos! Os esqueletos praticamente bem montados! Atualmente já presenciei abertura de sepulturas com mais de cinco anos para se sepultar outro parente. A lei aqui exige ao menos cinco anos para se usar o mesmo jazigo perpétuo de família. E os poucos ossos que encontramos já estavam muito acabados: normalmente somente o crânio, fêmur e poucos outros estavam lá, todavia com o tempo eles acabam atualmente. Será que os Vikings colocavam algum produto para preservarem os corpos? (eugenio.accs.ecj@gmail,com) . Em 21.set.2024 / sábado