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ESCOCESES DE TODO MUNDO PARTICIPAM DE TESTE DE DNA VIKING

Mais de 1.000 orcadianos e shetlandenses de todo o mundo se inscreveram para participar de um estudo de DNA Viking após três dias do início das inscrições.



O professor Jim Wilson, pesquisador principal do projeto Viking II da Universidade de Edimburgo, disse que os voluntários vieram de Anchorage (Alasca), Dunedin (Nova Zelândia), África do Sul, Finlândia e Flórida, entre outros lugares, como as Ilhas do Norte do continente escocês e da Inglaterra.


Ele disse que a resposta até agora foi "incrível", com mais voluntários do que os necessários.


Wilson disse: "As pessoas de Orkney e Shetland geralmente são muito altruístas. Elas têm um grande orgulho de onde vêm e têm muito orgulho de sua herança viking. Estão extremamente interessadas em sua herança viking", disse ele.


Espera-se que 4.000 pessoas participem do estudo, que usa um pool genético exclusivo das Ilhas do Norte — onde os ancestrais são aproximadamente 25% nórdicos — para entender condições da diabetes, derrame, doenças cardíacas, câncer e da esclerose múltipla.


Wilson, que é natural de Orkney, disse que a pesquisa mostrou que, em alguns casos, variantes genéticas podem ser 150 vezes mais comuns nas ilhas, do que em qualquer outro lugar.


Por exemplo, os pesquisadores descobriram que uma variante genética da síndrome do QT longo, que leva a uma arritmia no coração e a uma possível parada cardíaca, era mais comum entre as pessoas das ilhas Shetland.


Um estudo inicial da equipe, com o professor Wilson envolvido nas pesquisas em andamento, também descobriu que Orkney tinha a maior incidência de esclerose múltipla no mundo, a fim de determinar se a doença tem um vínculo genético.


Ele disse que Orkney e Shetland forneceram um valioso conjunto de informações genéticas, dado o pequeno número de 'fundadores' da população.


Afirmou: "Os vikings chegaram de 1100 a 1200 anos atrás e, desde então, muitos escoceses se mudaram para lá.


"Em Orkney, provavelmente havia 1.000 ou 2.000 pessoas fundadoras na população, de modo que todos os genes e todas as variantes vêm desse mesmo número de pessoas, pois as mesmas geralmente se casavam.


"Muitas pessoas hoje descendem desses homens e mulheres, desses membros fundadores da população".


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Ele disse que os primeiros resultados dos testes envolvendo um grupo inicial de 4.000 ilhéus sugeriram que algumas síndromes e doenças extremamente raras eram potencialmente mais comuns em Orkney e Shetland, quando comparadas ao resto do mundo, mas acrescentou que os resultados ainda não foram finalizados.


Wilson mencionou que acreditava que a doença de Dupuytren, que pode levar a uma flexão dos dedos das mãos devido a uma contração no tecido das mãos, estivesse ligada ao DNA Viking, como normalmente pensava.


"Não há evidências para sugerir um vínculo viking. Estou feliz por estar errado, mas, se estivesse ligado aos vikings, você teria altas taxas na Noruega e na Islândia. Não é esse o caso. Uma doença do norte da Europa", acrescentou.


Os participantes do estudo, que devem ter dois avós de Orkney ou Shetland, enviarão uma amostra de saliva aos pesquisadores, que serão submetidas à análise, incluindo o sequenciamento genético.


Para aqueles que vivem no Reino Unido que querem se voluntariar para fazer parte do estudo, as informações e resultados genéticos estão limitados ao NHS.


Essas informações podem ser úteis em termos de cuidados futuros de saúde, incluindo a adoção de ações preventivas para reduzir o impacto das condições de saúde.


O professor Wilson acrescentou: “A adição de mais 4.000 voluntários dessas populações especiais aumentará o escopo e o impacto de nossa pesquisa na genética da saúde e da doença”.


"Esperamos que, a longo prazo, isso nos traga uma melhor compreensão, que é a base de novas abordagens para tratar ou prevenir doenças".


O estudo também envolve os médicos de genética clínica da Universidade de Aberdeen e do NHS Grampian, a professora Zosia Miedzybrodzka e o Dr. John Dean, que mantêm clínicas em Shetland e Orkney há mais de 20 anos.


O professor Miedzybrodzka disse: “Uma melhor compreensão da genética das Ilhas do Norte levará a melhores cuidados de saúde a longo prazo, diretamente aos ilhéus, com também a todo o mundo”.


As pessoas que quiserem participar podem registrar o seu interesse visitando o site do estudo:



FONTE: The Scotsman

CAMPSIE, Alison. Scottish islanders around the world answer call for huge Viking DNA test. The Scotsman. Edimburgo, 04 de fev. 2020. Disponível em: <https://www.scotsman.com/heritage/scottish-islanders-around-the-world-answer-call-for-huge-viking-dna-test-1-5085897>. Acesso em: 05 de fev. de 2020. (Livremente traduzido pela Livros Vikings)


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