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UMA BREVE INTRODUÇÃO SOBRE AS RUNAS: PARTE 3

Em parceria com o @caminhonordico, a @livrosvikings tem a honra de apresentar, semanalmente, conteúdos de fontes seguras relacionados à Fé Nórdica Ancestral — Forn Siðr/Heiðinn Siðr/Forn Sed.


Uma breve introdução sobre as runas: parte 3
AM 28 8vo, conhecido como Codex Runicus, um manuscrito em velino de 1300 d.C., contendo um dos textos mais antigos e mais bem preservados da Lei Scanian (Skånske lov), escrito inteiramente em runas.

O que observar quando encontrar um artefato com inscrições rúnicas?

É sabido, por meio dos achados arqueológicos, que o uso do Elder Fuþark, utilizado do século II ao século VIII, é voltado para o protogermânico, para o protonórdico, para o gótico e para dialetos de transição para o nórdico antigo.


O Younger Fuþark, por sua vez, é considerado um sistema filho, tendo se desenvolvido durante as transições do idioma protonórdico para o nórdico antigo, com o objetivo de atender aos fonemas do novo idioma que estava se formando no século VII.


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Isso é chamado de evolução rúnica, e, logicamente, estes não são os únicos sistemas rúnicos que existem, mas são os que modernamente se tornaram populares na internet.


Cada sistema rúnico contém regras gramaticais e fonemas próprios, exatamente por isso, no Século XI surgem as Miðaldarúnar (Caracteres Rúnicos Medievais), cujo objetivo é atender a introdução do latim como uma língua universal e acadêmica por toda a Europa.


Logo, estes caracteres rúnicos medievais são os mais adequados e próximos de qualquer língua latina, permitindo uma melhor escrita de línguas descendentes do latim.


Mesmo com a introdução deste novo sistema rúnico, o Younger Fuþark continuou sua evolução para a línguas nórdicas, formando, por exemplo, o sistema rúnico islandês.


É fundamental mencionar que existem outros sistemas rúnicos além dos citados, e que todos tem uma característica em comum, um conjunto de normas para a escrita, como aglutinar fonemas ou até mesmo usar a escrita conforme a pronúncia, e não necessariamente trocar uma letra por uma rún.


Deixo de exemplo uma inscrição rúnica datada do século XIII, encontrada em Västergötland, na Suécia, talhada em madeira, e identificada com a numeração Vg 227. A inscrição rúnica está em latim com a seguinte transliteração:


av: maria grakia

A transcrição é: Ave Maria Gratia (Ave Maria Graça)



Notem que a inscrição não é regular, e, por isso, o estudo da runologia é fundamental para a produção de inscrições rúnicas, uma vez que somente a troca de letras por rúnar não é funcional para esse tipo de escrita.


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FONTE: Caminho Nórdico (Instagram)

MARANTE, Allan. O que observar quando encontrar um artefato com inscrições rúnicas?. Caminho Nórdico. São Paulo, 30 de jan. de 2021. Disponível em: <https://www.instagram.com/caminhonordico/>. Acesso em: 15 de set. de 2021.


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