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  • Desvendando o DNA da Era Viking: novas descobertas que reescrevem a história dos vikings

    Novas descobertas arqueológicas reescrevem a história da Era Viking, revelando uma sociedade complexa, onde o comércio e a arte conviviam com o poder dos guerreiros. Capacete Coppergate, enterrado em York por volta de 860-870, talvez em resposta aos ataques vikings. — Crédito da Imagem: Yorkshire Museums Trust A Era Viking é frequentemente imaginada como um período de saques e batalhas. No entanto, recentes descobertas arqueológicas e reavaliações de achados antigos estão revelando uma sociedade viking muito mais complexa, focada em comércio, arte e política, desmistificando o estereótipo do guerreiro solitário. Índice A gênese de uma cidade viking: Kaupang, a primeira Metrópole ; A arte viking e o diálogo entre crenças: a mensagem dos Broches de Hornelund ; O poder viking e as raízes de uma nação: o legado de Godred Crovan ; A presença viking na Grã-Bretanha: do Grande Exército Pagão aos símbolos de identidade ; O Enigma de Skaill: a cultura viking refletida em pedra ; Referências . A gênese de uma cidade viking: Kaupang, a primeira metrópole Acervo de pesos de comércio da Era Viking, encontrados em Kaupang. — Crédito da Imagem: Eirik Irgens Johnsen / Museum of Cultural History Por muitos anos, a teoria predominante sobre Kaupang, no sul da Noruega, era que se tratava apenas de um posto de comércio sazonal.  A falta de lareiras nas estruturas escavadas nas décadas de 1950 e 1960 reforçava a ideia de que o local não era habitado de forma permanente. No entanto, uma descoberta fortuita no início dos anos 2000 mudaria essa percepção, estabelecendo Kaupang como a primeira verdadeira cidade da Noruega e, possivelmente, uma das primeiras da Era Viking. Faça como o renomado professor Johnni Langer e publique seu livro pela Livros Vikings Editora . A virada aconteceu quando a estudante de arqueologia Unn Pedersen e seu supervisor Dagfinn Skre, durante uma visita de campo, presenciaram um fazendeiro arando o solo. O som de algo raspando em pedras levantou o medo de que um sítio viking estivesse sendo destruído.  No entanto, ao examinarem o campo, eles encontraram artefatos como um fuso de roca, um pedaço de vaso de pedra-sabão, uma pedra de amolar e cerâmica. Esses itens, tipicamente encontrados em assentamentos permanentes, datavam do início da Era Viking. A descoberta impulsionou escavações em larga escala que ocorreram entre 2000 e 2002. Durante esses trabalhos, foram encontradas casas com lareiras, estruturas que confirmavam a existência de uma habitação urbana contínua.  As moradias eram similares às encontradas em outras cidades vikings da Escandinávia, como Birka, na Suécia, e Hedeby, na Dinamarca. A carreira de Pedersen foi intrinsecamente ligada a Kaupang, e ela eventualmente se tornaria especialista na Era Viking na Universidade de Oslo. A cidade de Kaupang não foi apenas um centro de comércio, mas também um local de produção artesanal. A arte viking e o diálogo entre crenças: a mensagem dos Broches de Hornelund Um tesouro de ouro da Era Viking descoberto na Dinamarca, com broches que misturam iconografia nórdica e cristã. — Crédito da Imagem: National Museum of Denmark Achados de ouro da Era Viking são raros, e o tesouro de Hornelund, desenterrado na Dinamarca em 1892, oferece uma visão única sobre a transição cultural e religiosa do período. Os dois broches de ouro, datados do século XI, são notáveis por sua fusão de simbolismo nórdico e cristão, refletindo um momento de mudança na sociedade viking. Um dos broches apresenta quatro cabeças de animais viradas para frente, um estilo distintamente associado a ourives nórdicos. O outro, em contraste, exibe padrões de folhas e videiras, motivos que ecoam a iconografia cristã, onde a videira simboliza Jesus.  Essa combinação de estilos em um único artefato ilustra como a sociedade viking estava gradualmente assimilando o cristianismo, sem abandonar completamente suas crenças e tradições artísticas. A região da Jutlândia, onde os broches foram encontrados, era um centro de ourivesaria durante a Era Viking. A sofisticação do trabalho artesanal sugere que os itens não eram apenas para a elite local, mas também para o comércio em toda a Europa.  Descobertas similares na Suécia e em territórios eslavos apontam para uma rede de intercâmbio cultural e comercial, onde a arte viking influenciou e foi influenciada por outras culturas.  O tesouro, infelizmente, nunca foi escavado formalmente, deixando muitas perguntas sem resposta, como por que os itens foram enterrados — um mistério que continua a intrigar os arqueólogos. O poder viking e as raízes de uma nação: o legado de Godred Crovan Estátua que simboliza as raízes vikings do parlamento manx, o Tynwald. — Crédito da Imagem: Darren Jackson/Stephanie Quayle-Jackson A história de King Orry, uma figura lendária na Ilha de Man, é uma fusão de mito e realidade que se entrelaça com a do guerreiro Godred Crovan.  O mito de King Orry está tão enraizado na cultura local que crianças cantam sobre ele e a Via Láctea em manx-gaélico é conhecida como "a Grande Estrada de King Orry". Contudo, as evidências históricas apontam para Godred Crovan como o verdadeiro fundador da dinastia que governou a ilha por séculos. Godred Crovan foi um guerreiro nórdico-irlandês que sobreviveu à Batalha de Stamford Bridge em 1066. Ele viu na Ilha de Man um ponto estratégico no Mar da Irlanda e, após três tentativas, conquistou-a na Batalha de Sky Hill em 1079.  Ele fundou o Reino de Man e das Ilhas, uma potência marítima que durou até 1266. A dinastia de Crovan foi responsável pela construção de importantes fortalezas como o Castelo de Peel e o Castelo Rushen. O maior legado viking na Ilha de Man é, sem dúvida, o Tynwald, o parlamento contínuo mais antigo do mundo. O nome "Tynwald" deriva do nórdico antigo þingvǫllr , que significa "campo do thing ". O thing  era uma assembleia viking onde disputas eram resolvidas e leis eram estabelecidas.  Embora a maior parte do parlamento opere em Douglas, a capital moderna, uma cerimônia anual ainda ocorre em Tynwald Hill, o local de uma antiga assembleia viking, para promulgar novas leis. A lenda de King Orry e a história de Godred Crovan são um lembrete do profundo impacto viking na identidade e nas instituições da Ilha de Man. A presença viking na Grã-Bretanha: do Grande Exército Pagão aos símbolos de identidade Placa de osso com uma face barbada, uma possível representação de como os vikings se viam. — Crédito da Imagem: Yorkshire Museums Trust A chegada do Grande Exército Pagão em 865 na Grã-Bretanha marcou uma escalada no impacto viking, transformando saques costeiros em uma campanha de invasão e assentamento.  O exército, uma força sem precedentes de bandos de guerreiros de toda a Escandinávia, buscava não apenas pilhagem, mas também terras. A campanha levou à queda de vários reinos e ao estabelecimento do Danelaw, uma área de controle viking que deixou uma marca cultural duradoura. Achados arqueológicos revelam o cotidiano e as complexas redes de comércio desses assentamentos. Escavações em acampamentos de inverno, como os de Torksey e Aldwark, mostram que as comunidades eram compostas não apenas por guerreiros, mas também por mulheres e crianças.  Os artefatos recuperados incluem peças de jogos, ferramentas de trabalho em metal e madeira, e até mesmo pesos de chumbo para transações comerciais. Os acampamentos serviam como centros de processamento de bens saqueados, com objetos de metal sendo derretidos e transformados em lingotes. A influência viking se manifestou de forma singular na arte e na cultura anglo-saxônica, com a fusão de estilos artísticos e a criação de novas formas, como os hogbacks, marcadores de túmulos em forma de casas longas encontrados em todo o norte da Inglaterra. A presença viking também pode ser vista na linguagem e na toponímia da região, com nomes de lugares terminando em sufixos como -kirk  e -by . O Enigma de Skaill: a cultura viking refletida em pedra Cabeça esculpida em arenito vermelho, encontrada no sítio viking de Skaill. — Crédito da Imagem: University of the Highlands and Islands Archaeology Institute Em uma das ilhas Orkney, na Escócia, um sítio arqueológico conhecido como Skaill Farm tem sido fonte de descobertas que revelam o cotidiano e a vida de um chefe viking do século XII. O nome do local, derivado do nórdico antigo skáli  ("salão"), já indicava sua importância histórica.  Recentemente, a estudante de arqueologia Katie Joss descobriu uma cabeça intrincadamente esculpida em arenito vermelho. A peça, com olhos fechados, nariz quebrado e cabelo ondulado, foi encontrada nas fundações de uma parede de pedra e surpreendeu os pesquisadores por sua delicadeza e singularidade. O local, que era a provável residência do chefe Sigurd de Westness, já havia revelado os restos de um salão de bebidas nórdico seis anos antes. A cabeça de pedra, apesar de sua origem e uso ainda serem um mistério, se assemelha a outras esculturas do século XII, como as encontradas na Catedral de St. Magnus, em Kirkwall. A descoberta sugere que um edifício de grande esplendor esteve na vizinhança. O local de Skaill Farm, localizado em uma ilha já apelidada de "Egito do Norte" por sua riqueza arqueológica de diferentes períodos, continua a oferecer pistas sobre a vida e as crenças dos chefes vikings. A cabeça de pedra, uma peça de arte refinada, contrasta com a imagem de violência da Era Viking e destaca a complexa vida cultural e artística desses governantes. Essas descobertas, de Kaupang na Noruega ao legado de Godred Crovan na Ilha de Man, passando pela arte dos broches de Hornelund e a presença viking na Grã-Bretanha, nos mostram uma Era Viking muito mais matizada do que se pensava.  Longe de ser apenas um período de guerra, foi uma época de florescimento urbano, intercâmbio cultural, arte refinada e fundação de instituições políticas que perduram até hoje. A arqueologia continua a reescrever o livro da história viking, revelando uma sociedade adaptável e multifacetada, cujas influências ecoam no mundo moderno. Este artigo foi parcialmente criado por Inteligência Artificial (IA). Para mais notícias sobre achados arqueológicos e história, continue acompanhando a Livros Vikings. Somos um portal dedicado a trazer informações históricas e curiosidades sobre a Era Viking. Se você gostou deste artigo, compartilhe-o em suas redes sociais! Referências ANDERSON, Sonja. Archaeology Student Discovers Carefully Carved Stone Head at Viking Settlement in Scotland’s Orkney Islands. Smithsonian magazine . Chicago, 05 de ago. de 2025. Disponível em:   https://www.smithsonianmag.com/smart-news/archaeology-student-discovers-carefully-carved-stone-head-at-viking-settlement-in-scotlands-orkney-islands-180987111/ . Acesso em: 07 de ago. de 2025. BERGSTRØM, Ida; GJELLESVIK, Alette. Archaeologists' most exciting finds: "Are we watching a Viking town being ploughed away right in front of us?". Science Norway . Oslo, 7 de ago. de 2025. Disponível em: <>. Acesso em: 07 de ago. de 2025. NICOLL, Catharine. The Viking warlord who changed Manx history. BBC . Londres, 03 de ago. de 2025. Disponível em:   https://www.bbc.com/news/articles/ce3j20xen52o . Acesso em: 07 de ago. de 2025. VIKING North: Tracing Scandinavian influences in early medieval England. The Past . Londres, 05 de ago. de 2025. Disponível em:   https://the-past.com/feature/viking-north-tracing-scandinavian-influences-in-early-medieval-england/ . Acesso em: 07 de ago. de 2025. ZAHID, Hadia. Viking Gold Treasure Unearthed in Denmark. Greek Reporter . Atenas, 05 de ago. de 2025. Disponível em:   https://greekreporter.com/2025/08/06/longest-surviving-ancient-greek-state/ . Acesso em: 07 de ago. de 2025. Seja uma das primeiras pessoas a receber as novidades do Mundo Viking, assinando a nossa Newsletter ou adicionando-nos em seu   WhatsApp … #Viking  #EraViking  #IdadeMédia #Arqueologia  #LivrosVikings

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