Uma moeda de prata descoberta em setembro nas proximidades de Swindon está sob exames no Museu Britânico e pode ser única.
O detectorista Robin Godwin fez a descoberta em setembro de 2019 em uma fazenda perto de Broad Hinton. Durante sua pesquisa anterior, ele havia descoberto uma trilha há muito abandonada, que cruzava a terra e decidiu que seria um lugar interessante para explorar. Depois de algumas horas de busca infrutífera, Robin ficou emocionado ao descobrir uma moeda de prata.
— Eu pude perceber imediatamente que era algo diferente — disse ele.
— Embora eu já tenha encontrado moedas antes, esta parecia mais velha e tinha um formato incomum.
"As bordas da moeda foram cortadas de forma grosseira, de modo que parecessem mais um octógono áspero do que redondo, e era mais grossa do que a maioria”.
Ele a mostrou para outros detectores da Rodney Cook Memorial Dig, e eles concordaram que parecia incomum, possivelmente um achado raro.
— Nenhum deles havia visto algo parecido — disse Robin. — Eles estavam animados com isso. Fiquei impressionado com a resposta deles.
Ao voltar para casa, Robin teve o conteúdo metálico da moeda analisado e descobriu que a moeda é 84% de prata.
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Isso, juntamente com o fato de provavelmente ter mais de 300 anos, significa que ele é obrigado por lei a declará-la. Ele fez isso durante uma ligação ao oficial de descobertas de Taunton, em South West Heritage Trust.
— Eles ficaram muito animados com isso — disse Robin.
— O primeiro pensamento deles foi que se tratava de uma peça de teste saxônica, embora um tipo muito inferior de metal normalmente fosse usado para isso.
A outra possibilidade, é que seja uma peça de prata viking que os invasores usavam para experimentar um selo do Rei Alfredo. — Aparentemente, os vikings amavam as moedas saxãs e tentavam imitá-las, ou podiam apenas ter carimbado uma peça de prata para verificá-la como tal.
Baseados na descrição, o Museu Britânico decidiu que a moeda é um tesouro, o qual a ele foi enviado para avaliação. Eles decidirão o que realmente é, bem como o seu valor.
O Museu Britânico terá a opção de ficar com a peça ou, caso não queira, oferecê-la a outros museus.
'Se algum dos museus quiser', disse Robin, 'eles terão que pagar a taxa de avaliação, que será dividida entre o fazendeiro e eu'.
Se rejeitada ou negada, a moeda será devolvida a Robin.
Mas, ele ainda seria obrigado a vendê-la e dividir o lucro com o fazendeiro, a menos que o seu valor seja inferior a £1000 (aproximadamente R$ 7300), nesse caso, ele teria permissão para mantê-la.
"O Museu Britânico está com a moeda há alguns meses", disse Robin.
"Pode levar até três anos para que eles investiguem totalmente o achado, já que recebem muitos. Estou muito animado para ouvir o veredicto, mas não adianta ficar impaciente, então vou ter que esperar para ver!'
Robin, que mora em North Devon, tem fortes laços com Wiltshire, tendo vivido no condado por muitos anos, enquanto trabalhava como gerente de uma empresa de ultraleve e no Marlborough College.
Ele adora asa-delta, ultraleves e gosta de voar desde os tempos de Marlborough Downs.
Ao se mudar para Devon em 2009 e começar a detectar metais, ele se arrependeu de nunca ter detectado em Wiltshire.
— Quando soube da escavação, soube que precisava ir — disse ele. Seus laços emocionais com a área e sua rica história romano-saxônica combinaram para torná-la irresistível.
— Tenho ótimas lembranças da minha época em Wiltshire, — disse ele. — Parece bastante adequado que minha melhor descoberta seja na área.
"Esperançosamente, o Museu Britânico irá confirmá-la como única”.
FONTE: This is Wiltshire
SILCOX, Julie. Detectorist unearths Saxon 'treasure' on land near Swindon. This is Wiltshire. Wiltshire, 31 de ago. de 2020. Disponível em: <https://www.thisiswiltshire.co.uk/news/18686975.detectorist-unearths-saxon-treasure-land-near-swindon/>. Acesso em: 31 de ago. de 2020. (Livremente traduzido pela Livros Vikings).
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