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OS EVANGELHOS DE LINDISFARNE, CUJA CAPA FORA ROUBADA PELOS VIKINGS

Atualizado: 23 de ago. de 2021

Considerado o manuscrito mais espetacular da Inglaterra anglo-saxônica, os Evangelhos de Lindisfarne contêm as cópias dos quatro Evangelhos em latim, bem como os textos associados, a exemplo das listas de capítulos e das cartas de São Jerônimo.


Os evangelhos de Lindisfarne, cuja capa fora roubada pelos vikings
Página de título do Evangelho de Lucas dos Evangelhos de Lindisfarne. FOTO: British Library/Cotton MS Nero D IV

Criada por volta de 700 d.C., no Priorado da Ilha Sagrada de Lindisfarne, na costa da Northumbria, a obra apresenta quatro "páginas de tapete" altamente decoradas — assim chamadas por causa de sua semelhança com um tapete ornamentado — bem como, as imagens de página inteira dos quatro Evangelistas — Mateus, Marcos, Lucas e João — e uma página iluminada apresentando o Chi-Rho, um símbolo no qual as primeiras letras do nome de Cristo são abreviadas e escritas em grego como XPI.


Os Evangelhos, que podem ter levado dez anos para serem concluídos, foram a obra de uma pessoa apenas. Acredita-se que ela tenha sido Eadfrith, um monge que se tornou bispo por volta de 698, um cargo que ele ocupou até 722, sendo a ele creditado o trabalho em uma nota — conhecida como colofão —, a qual foi adicionada por um padre chamado Aldred, no final do Século X.


Aldred, que serviu como reitor em uma comunidade em Chester-le-Street perto de Durham, também adicionou uma tradução em inglês antigo acima do texto em latim — é a tradução mais antiga existente dos Evangelhos para o inglês.


O colofão de Aldred também credita a um bispo Æthilwald a encadernação da obra e a Billfrith, um anacoreta, a decoração externa de pedra e metais preciosos (esta capa foi roubada durante os ataques vikings e a sua substituição foi feita em meados do Século IX). Segundo Aldred, a obra foi criada em homenagem a São Cuthbert.


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Os Evangelhos, aparentemente, acabaram na Catedral de Durham e podem ter sido apreendidos durante a Dissolução dos Monastérios pelo Rei Henrique VIII. Eles depois passaram à biblioteca de Sir Robert Cotton, que foi adquirida pelo Museu Britânico no Século XVIII (na sequência, à Biblioteca Britânica, quando esta foi separada do museu em 1973).


Mantidos pela Biblioteca Britânica, os Evangelhos de Lindisfarne geralmente podem ser vistos na Galeria de Tesouros de Sir John Ritblat. Também podem ser visualizados no site de 'manuscritos digitalizados' da mesma instituição.


FONTE: Sight Magazine

ADAMS, David. Great Works: The Lindisfarne Gospels. Sight Magazine. Victoria, 25 de fev. de 2021. Disponível em: <https://www.sightmagazine.com.au/lifestyle/146-great-works/19134-great-works-the-lindisfarne-gospels>. Acesso em: 25 de fev. de 2021. (Livremente traduzido pela Livros Vikings)


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