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O ESTILO DE VIDA VIKING: DO MUNDANO AO GLAMUROSO

Na cultura popular, eles são descritos como guerreiros implacáveis que pilhavam e saqueavam. essa reputação não é totalmente imerecida, mas é apenas parte de sua imagem. Aqui estão outras cinco coisas que você deve saber sobre os vikings.


O estilo de vida viking: do mundano ao clamuroso
Crédito da Imagem: Diogo Massareli — Valhalla Vivency

Como muitas coisas sobre eles, a etimologia da palavra “viking” é incerta. Em nórdico antigo, uma antiga língua escandinava, a palavra aparece como “vikingr”, a qual designa uma pessoa, enquanto “viking” uma prática.


“Os escandinavos nunca se referiram a si mesmos como vikings, como uma identidade para qualquer escandinavo. A palavra significava uma atividade, uma incursão, ou uma pessoa que estava fazendo isso ", explicou Jan Bill, um professor de arqueologia viking e curador do Museu do Navio Viking de Oslo.



“Mas hoje, a prática é usar 'Viking' para descrever qualquer escandinavo do período viking”, acrescentou ele, referindo-se ao período de meados do Século VIII aos do Século XI.


Além da pilhagem, os vikings eram grandes comerciantes que estabeleceram uma vasta rede de contatos do mar Cáspio à Groenlândia.


Foi debatido por anos, mas hoje sabido que os vikings desembarcaram na América por volta do ano 1.000, ou cinco séculos antes de Cristóvão Colombo.


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Alguns objetos recuperados de túmulos em navios — três desses navios estão em exibição em muito boas condições no museu de Oslo — testemunham a natureza rica e variada de seus contatos.


Entre os vários objetos está uma pequena bolsa de couro, encontrada em uma das duas mulheres enterradas junto do navio desenterrado em Oseberg.


Outras descobertas em vários locais vikings incluem tecidos e contas do Oriente, bem como moedas do mundo árabe — muitas vezes quebradas em pedaços, pois os vikings não as usavam como moeda, mas pelo seu peso em prata, bem como outros metais preciosos.


Um Buda de bronze datado desse período também foi encontrado na ilha sueca de Helgo. A palavra drakkar é às vezes considerada uma palavra da Era Viking para um navio longo, que ocasionalmente apresentava um dragão ornamental no arco. Porém, alguns historiadores insistem que o termo é tão recente quanto o Século XIX, inspirado na palavra sueca moderna para dragão, "drake" no singular e drakar no plural.


Essa palavra é semelhante, mas não exatamente a mesma, que a palavra usada no antigo nórdico.


“Na verdade, há sete casos de navios sendo chamados de dreki, ou drekar no plural, em poemas da Era Viking”, disse Jan Bill.


“Não era um termo técnico, e sim poético.”


Os historiadores concordam, porém, que os barcos leves, movidos a remos e/ou velas, eram conhecidos por sua velocidade e flexibilidade, capazes de cruzar oceanos e, graças ao seu calado raso, navegar rio acima.


A famosa história em quadrinhos americana Hagar, o Horrível, retrata um viking pesado de barba ruiva, capacete com chifres e túnica felpuda. Entretanto, de acordo com especialistas, os vikings eram mais glamorosos do que isso.


“As roupas deles eram muito coloridas. Eles adoravam joias e enfeites”, disse a arqueóloga Camilla Cecilie Wenn, do Museu de História Cultural da Universidade de Oslo.


“Longe do estilo monótono em que são retratados, eles gastavam muito tempo com sua aparência. Eles lavavam e escovavam os cabelos e a barba regularmente”, disse ela.


E o capacete com chifres? “Uma invenção moderna do período romântico”, disse Jan Bill com desdém.


"Nenhum dos poucos capacetes encontrados da Era Viking ou dos séculos anteriores tem chifres."


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O "erro" é atribuído ao figurinista Carl Emil Doepler, que em 1876 acrescentou chifres aos capacetes dos guerreiros em uma performance da ópera do Anel dos Nibelungos de Richard Wagner, inspirada na mitologia nórdica.


A lenda urbana também atribui o ato moderno de tilintar de taças aos vikings. Eles supostamente tilintaram suas canecas com tanta violência que algumas de suas bebidas espirraram de uma caneca para outra (de uma pessoa para outra), garantindo assim que a bebida não fosse envenenada. Mas, não há nenhuma evidência para apoiar essa teoria. E ao contrário da crença popular, os vikings também não bebiam na cabeça de seus inimigos.


FONTE: Borneo Bulletin

GLAMOROUS and worldly: Things to know about Vikings. Borneo Bulletin. Bandar Seri Begawan, 18 de nov. de 2020. Disponível em: <https://borneobulletin.com.bn/2020/11/glamorous-and-worldly-things-to-know-about-vikings/>. Acesso em: 18 de nov. de 2020. (Livremente traduzido pela Livros Vikings)


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